quarta-feira, 31 de maio de 2017

Pré-curso de Pedagogia Waldorf - III Turma iniciando

     No último final de semana realizou-se na sede do I.S. Micael um encontro pré-curso da III Turma de Formação em Pedagogia Waldorf que iniciará este ano. Está previsto mais um desses encontros antes do início definitivo do curso, com vagas limitadas mas ainda disponíveis.
     Esses encontros visam apresentar com profundidade a proposta do curso de formação que se compõe de 1.600 h de carga horária ao longo de quatro anos de duração, em 16 módulos de imersão com uma semana de duração cada.
     Assim, é necessário que exista essa vivência pré-curso para que os candidatos tenham plena consciência da proposta apresentada e do desafio exigido dos alunos.
     A seguir algumas fotos da última atividade realizada nesta vivência: uma pintura social em aquarela com som ao vivo, de flauta e cantele, executados pelo professor Adauto.
     Sejam bem vindos queridos alunos.
 



 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Saiu o resultado do "Minha Casa Minha Rifa"


     A Professora Telma Delmondes foi a grande vencedora da rifa "Minha Casa Minha Rifa" que arrecadou recursos para a construção da casa de boneca da Escola Micael de Aracaju.
     O nome sorteado foi "Hebe" escolhido pela felizarda Telma.




A grande vencedora: Professora Telma Delmondes 

Momento que recebe o prêmio do Diretor Presidente do ISMicael

O prêmio foi confeccionado por crianças, pais, professores e coordenadora da Escola Micael de Aracaju

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Escola Waldorf pública da Rede Municipal de Aracaju (Ascom/PMA)


04/05/17 - 17h00

Alimentação saudável: escola ensina valores nutricionais em aula diferenciada

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Juliany preparou o espetinho com frutas bastante variadasclique para ampliar
Toda quinta-feira as crianças têm uma aula especialclique para ampliarclique para ampliarclique para ampliar
Os alunos da Emei José Calumby Filho aprendem através de uma metodologia diferente (Fotos: Ana Lícia Menezes)clique para ampliarclique para ampliar
Samuel aprendeu a importância das frutas para a saúde
O preparo daquilo que se come ganhou outros significados para crianças entre três e cinco anos de idade do bairro 17 de Março. Na Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) José Calumby Filho, toda quinta-feira é dia de lidar com alimentos e, mais do que isso, aprender com eles na prática. 
 
Como única escola pública do Nordeste a aplicar a metodologia de ensino Waldorf, nada do que parece comum, de fato é. Tudo tem um propósito para a formação das crianças. Assim, totalmente fora da rotina de quando eles já recebem as refeições prontas nos pratinhos, uma vez por semana os pequenos recebem as instruções das professoras e passam a desenvolver o contato direto com aquilo que vai virar alimento e também fonte de aprendizado.

O primeiro contato na prática foi com o pão e, hoje, com as frutas. “A pedagogia Waldorf se aplica quando, ao estimular a criança a lidar com aquilo que ela vai comer, cria-se um vínculo afetivo da criança com o alimento. Aquilo que nós fazemos passamos a valorizar mais porque sabemos todo o processo que tivemos que desenvolver para que a ideia se tornasse real, palpável e, nesse caso, fonte de nutrição”, explicou a professora Márcia Soares, formada no tipo de metodologia aplicada na escola. 
 
"São experiências que não são apenas na cabeça, no pensar, vão para o sentir e para o querer. Então, a própria família começa a valorizar. A criança vai pedir que a mãe faça, vai dar mais valor para o que a mãe e o pai fazem, e isso é estimulante", completa Márcia. 
 
Aprendendo na prática
 
Esteiras improvisadas ajudaram a compor o ambiente para que a hora da comida fosse ainda mais divertida. Com frutas sortidas, os alunos foram auxiliados a compor o espetinho que serviu de fonte alimentar e aprenderam um pouco sobre como as frutas são produzidas e como elas chegam às feiras, mercados e aos lares. 

Daniele, ou simplesmente Dani, como gosta de ser chamada, tem apenas quatro anos e era uma das mais empolgadas na hora de preparar o espetinho de frutas. Mesmo afirmando que não costuma ajudar os pais na hora de fazer a comida em casa, ela disse que, agora, vai até ensiná-los. “Coloquei as frutinhas que mais gosto no espetinho. Quando chegar em casa, vou ensinar para a minha mãe aprender”, contou entre sorrisos.
 
Já Samuel, de cinco anos, atento a cada movimento da “tia”, não demorou muito para entender que aquelas frutinhas fazem muito bem à saúde. “Eu gosto de fruta, não todas, mas gosto. A tia me contou que elas fazem bem e que vou crescer bem forte. Aí, coloquei bastante fruta no meu espetinho”, disse enquanto terminava de degustar a mistura de sabores. 

Entre as frutas, mamão, maçã, banana, kiwi, morango e uva fizeram parte do café da manhã especial. Muitas das crianças ainda não conheciam todas as frutas, mas agora já sabem que podem tirar delas uma fonte melhor de alimento. Juliany, de quatro anos, foi criteriosa no preparo do seu espetinho. “Escolhi várias frutas para ficar bem colorido. A ‘tia’ falou que, quanto mais colorida a comidinha for, mas forte eu vou ficar quando for bem grande”, afirmou juntando uma porção generosa de frutas para organizar no espetinho. 

Gresse Kelly, professora da turma, destacou que todas as quintas-feiras as crianças aprendem um pouco mais sobre aquilo que comem. “Temos o cuidado de explicar como as coisas são feitas e depois, quando o resultado é visto por elas, percebemos o prazer que têm em saborear algo que elas mesmas fizeram. Isso reforça a questão do senso de responsabilidade e também de valorização do 'eu' de cada uma delas, afinal, a escola trabalha para formar cidadãos melhores no futuro”, ressaltou.