Foto: André Moreira |
Foto: André Moreira |
Agência Aracaju de Notícias
No 17 de Março, Prefeitura e UFS iniciam projeto Museu Escola com fósseis de 80 milhões de anos
26/07/19 08h01
Em uma educação multidisciplinar, na qual os alunos aprendem conteúdos que vão além do básico, a oferta de conhecimento que fomente não só o desejo por uma profissão, mas também o orgulho e ciência da história do lugar em que vivem é muito importante. É com esse intuito que a Prefeitura de Aracaju, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), deu início ao projeto Museu Escola, desenvolvido nas escolas do bairro 17 de Março.
Por meio da UFS e do Instituto Social Micael, que já desenvolve outros trabalhos nas escolas do bairro, a Emei Doutor José Calumby Filho e a Emef José Souza de Jesus, receberam três peças de colônias de bactérias fossilizadas, existentes no planeta há mais de 80 milhões de ano e que auxiliaram na produção de oxigênio.
A representante do Instituto Micael, Maria Aparecida Dias, destaca a importância do projeto ao salientar que o estudo dos trombólitos, como são chamadas as peças, ajudará as crianças a entenderem um pouco mais da evolução do planeta e da história de Sergipe.
“Aqui em Sergipe a gente tem uma região muito rica em fósseis e nós, como escola de crianças, ainda na educação infantil e ensino fundamental, achamos importante que elas, mesmo sem esses conteúdos de nomenclatura e todos esses detalhes do fóssil, saibam e reconheçam que sua região, seu estado, é muito importante para o desenvolvimento da formação do mundo. Queremos que eles saibam que registros fósseis são esses e que são uma riqueza da nossa região”, disse Aparecida.
Na segunda-feira, 22, as escolas completaram o recebimento das três peças doadas pela Prefeitura de Rosário do Catete, local onde foram encontradas. O próximo passo será o processo de identificação e estudo dos trombólitos, a ser feito pelo Departamento de Geologia da UFS, que confere roupagem científica ao projeto.
“Com isso, podemos trazer muitas possibilidades de conteúdos de geografia, ciências; fazer a criança desenvolver um pensamento mais amplo do dia a dia escolar e, quem sabe despertar, interesses e futuros cientistas, arqueólogos, que se interessem pelo chão onde pisam”, argumentou Maria Aparecida.
Associados a esses fósseis, a ideia é criar, além de uma espécie de Museu nas escolas, expondo as peças para visitantes e familiares dos alunos, um acervo das principais rochas do estado de Sergipe para que as crianças tenham “uma noção de onde elas pisam", destaca a professora do departamento de Geologia da UFS e uma das criadoras do projeto, Cristine Lenz.
”Estamos criando projetos para os alunos compreenderem o local onde vivem, o que significa um fóssil em termos de evolução da vida; conseguirem identificar as rochas e muito mais. A gente já começou com uma palestra há cerca de dois meses atrás, com coisas super simples, como os tipos de rocha. E, agora, a partir da chegada do material, vamos partir para as outras atividades, para que eles possam interagir com esse material”, explicou Cristine Lenz.
Para o professor da Emef José Souza de Jesus, Adir Freire, esse é um projeto que dará às crianças um leque de possibilidades de conhecimento. “Essa é uma maneira de despertar nos alunos a curiosidade científica da origem da vida, uma coisa muito importante. É algo bastante inovador e interessante. Será um conteúdo introduzido nas aulas de ciências e geografia, tratando da geografia de Sergipe. Nós iremos procurar trabalhar de forma interdisciplinar. Esse projeto contribui para que os alunos tenham uma visão mais complexa e completa do conhecimento como um todo”, afirmou.
Por meio da UFS e do Instituto Social Micael, que já desenvolve outros trabalhos nas escolas do bairro, a Emei Doutor José Calumby Filho e a Emef José Souza de Jesus, receberam três peças de colônias de bactérias fossilizadas, existentes no planeta há mais de 80 milhões de ano e que auxiliaram na produção de oxigênio.
A representante do Instituto Micael, Maria Aparecida Dias, destaca a importância do projeto ao salientar que o estudo dos trombólitos, como são chamadas as peças, ajudará as crianças a entenderem um pouco mais da evolução do planeta e da história de Sergipe.
“Aqui em Sergipe a gente tem uma região muito rica em fósseis e nós, como escola de crianças, ainda na educação infantil e ensino fundamental, achamos importante que elas, mesmo sem esses conteúdos de nomenclatura e todos esses detalhes do fóssil, saibam e reconheçam que sua região, seu estado, é muito importante para o desenvolvimento da formação do mundo. Queremos que eles saibam que registros fósseis são esses e que são uma riqueza da nossa região”, disse Aparecida.
Na segunda-feira, 22, as escolas completaram o recebimento das três peças doadas pela Prefeitura de Rosário do Catete, local onde foram encontradas. O próximo passo será o processo de identificação e estudo dos trombólitos, a ser feito pelo Departamento de Geologia da UFS, que confere roupagem científica ao projeto.
“Com isso, podemos trazer muitas possibilidades de conteúdos de geografia, ciências; fazer a criança desenvolver um pensamento mais amplo do dia a dia escolar e, quem sabe despertar, interesses e futuros cientistas, arqueólogos, que se interessem pelo chão onde pisam”, argumentou Maria Aparecida.
Associados a esses fósseis, a ideia é criar, além de uma espécie de Museu nas escolas, expondo as peças para visitantes e familiares dos alunos, um acervo das principais rochas do estado de Sergipe para que as crianças tenham “uma noção de onde elas pisam", destaca a professora do departamento de Geologia da UFS e uma das criadoras do projeto, Cristine Lenz.
”Estamos criando projetos para os alunos compreenderem o local onde vivem, o que significa um fóssil em termos de evolução da vida; conseguirem identificar as rochas e muito mais. A gente já começou com uma palestra há cerca de dois meses atrás, com coisas super simples, como os tipos de rocha. E, agora, a partir da chegada do material, vamos partir para as outras atividades, para que eles possam interagir com esse material”, explicou Cristine Lenz.
Para o professor da Emef José Souza de Jesus, Adir Freire, esse é um projeto que dará às crianças um leque de possibilidades de conhecimento. “Essa é uma maneira de despertar nos alunos a curiosidade científica da origem da vida, uma coisa muito importante. É algo bastante inovador e interessante. Será um conteúdo introduzido nas aulas de ciências e geografia, tratando da geografia de Sergipe. Nós iremos procurar trabalhar de forma interdisciplinar. Esse projeto contribui para que os alunos tenham uma visão mais complexa e completa do conhecimento como um todo”, afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário